domingo, 7 de fevereiro de 2010

A União de Sindicatos da Horta não aceita a decisão da administração da Cofaco de encerrar a fábrica de conservas da ilha do Faial.

Os Sindicalistas afirmam que a deslocalização dos trabalhadores para a ilha do Pico vai criar graves dificuldades à economia do Faial e exigem que o Presidente do Governo se pronuncie sobre o assunto.
Desde Dezembro do ano passado, a Cofaco já despediu 22 funcionários que trabalhavam na fábrica de conservas do Faial, trabalhadores que estavam quase a entrar para o quadro, mas que foram para o fundo de desemprego, porque a empresa pretende encerrar a unidade fabril da ilha.
João Decq Mota, da União de Sindicatos da Horta, discorda da decisão, não percebendo a razão pela qual "se encerra uma fábrica, construída de raíz, com fundos comunitários, e que já não seja considerada operacional".
Dos 67 trabalhadores iniciais, restam 45, que a Cofaco quer transferir para a ilha do Pico.
Mas, muitos poderão "acabar no desemprego e a sua maioria não aceita a rescisão por justa causa e o fundo de desemprego não é duradouro" - diz ainda Decq Mota.
As repercussões desta situação poderão ser desastrosas para a economia local, porque, como adianta o Sindicalista - "esses postos de trabalho são fundamentais para o desenvolvimento da economia do Faial."
João Decq Mota apela às forças vivas do Faial para que se empenhem nesta causa e espera que o presidente do Governo Regional tome uma posição bem clara e se pronunciasse sobre o assunto, o que não o fez, até ao momento".
Noticia da antena 1/AçoresRicardo Freitas / Carlos Tavares


Áudio
antena1/Açores
Reportagem RTP/Açores

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