domingo, 30 de maio de 2010

A LUTA É A RESPOSTA - SAUDAÇÃO AOS TRABALHADORES

O Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores saúda todos os trabalhadores, mais de 300 mil, pela grande participação na Manifestação Nacional da CGTP do passado dia 29 de Maio.

Esta manifestação foi das maiores de que há memória em Portugal e foi uma resposta inequívoca dos trabalhadores, indignados contra políticas de ataques continuados e agravados agora com as medidas acordadas entre o Governo PS e o PSD e que na prática se traduzem em mais impostos, menos salários e menos apoios sociais.

A UGT colou-se ao Governo e tenta desmobilizar os trabalhadores num momento em que é evidente que os trabalhadores estão mobilizados porque as políticas de ataque e os acordos entre o PS e o PSD provocam um sentimento generalizado de indignação e de vontade de protestar e lutar e que, por isso, não ficam sem resposta. Afirma que o momento é de crise e que não é hora de lutar. Tem exactamente a mesma posição que a Ministra do Trabalho e o Governo, revelando assim de que lado está. Quem tenta desmobilizar a luta não está do lado dos trabalhadores.

Os trabalhadores estão a ser atacados, prejudicados e a viver pior. A forma que têm de dar combate à situação que se vive é lutando nos locais de trabalho e nas ruas, como aconteceum no dia 29 de Maio, e de todas as formas que sejam necessárias.

A luta continua!

terça-feira, 25 de maio de 2010

POSIÇÃO SOBRE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

A posição assumida pelo Tribunal Constitucional (TC), no seu Acórdão nº 154/2010, sobre a (in)constitucionalidade da alteração do vínculo de nomeação na Administração Pública, é da maior relevância para a vida de centenas de milhares de trabalhadores.

Por isso, a Frente Comum procedeu a uma análise daquele Acórdão e tomou a posição que se anexa, dando-a a conhecer ao TC e a diversas entidades oficiais.
Nessa posição, a Frente Comum refere designadamente que:
. O TC coloca-se numa posição de acompanhamento das medidas legislativas do Governo, com abandono de um critério de prevalência dos direitos fundamentais dos trabalhadores, fazendo-os ceder a valores organizativos da Administração Pública, de bem menor relevância;
. É inaceitável que o TC conclua que o direito à segurança no emprego não deve ser mais intensamente tutelado do que “o caso relativamente a relações jurídicas a constituir”;
. A afirmação do TC de que a alteração unilateral do vínculo de nomeação - que altera a relação e a posição jurídica entre o trabalhador e a administração – não é “uma situação de todo inesperada” confronta-se com a lógica e a própria realidade.
. Refira-se que um dos argumentos do Governo, que também perpassa pelo Acórdão, é o de que a situação dos mais de 500 mil trabalhadores que são obrigados a passar do vínculo de nomeação para o de contrato de trabalho não se altera, no essencial, pois ficam quase na mesma situação. A ser assim, perguntamos: então porque é que os mudaram? …
Fazemos também aqui uma referência à posição assumida pelas organizações da UGT na Administração Pública.
A Frente Comum não pode deixar de repudiar a atitude de regozijo por elas manifestada, denunciando o seu conluio com o Governo, subscrevendo aquela e outras malfeitorias aos trabalhadores.
A Frente Comum continuará a lutar, em todos os planos, contra esta e outras alterações atentatórias dos direitos dos trabalhadores e por uma Administração Pública de qualidade e eficaz ao serviço do povo português.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

SERÁ OU NÃO SERÁ IMORAL….Como podem eles estar do lado dos explorados e oprimidos.

Ora cá vão uns salariozitos de remediados:


(PODE NÃO PARECER, MAS SÃO VALORES MENSAIS!!!!....)

-Mata da Costa: Presidente dos CTT, 200.200 Euros

-Carlos Tavares: CMVM, 245.552 Euros

-Antonio Oliveira Fonseca: Metro do Porto, 96.507 Euros

-Guilhermino Rodrigues: ANA, 133.000 Euros

-Fernanda Meneses: STCP, 58.859 Euros

-José Manuel Rodrigues: Carris 58.865 Euros

-Joaquim Reis: Metro de Lisboa, 66.536 Euros

-Vítor Constâncio: Banco de Portugal, 249.448 Euros (este é que pode pagar mais IRS)

-Luís Pardal: Refer, 66.536 Euros

-Amado da Silva: Anacom, Autoridade Reguladora da Comunicação Social, ex-chefe de gabinete de Sócrates, 224.000 Euros

-Faria de Oliveira: CGD, 371.000 Euros

-Pedro Serra: AdP, 126.686 Euros

-José Plácido Reis: Parpública, 134.197 Euros

-Cardoso dos Reis: CP, 69.110 Euros

-Vítor Santos: ERSE, Entidade Reguladora da Energia, 233.857 Euros

-Fernando Nogueira: ISP, Instituto dos Seguros de Portugal, 247.938 euros (este não é o ex-PSD que se encontra em Angola !! )

-Guilherme Costa: RTP, 250.040 Euros

-Afonso Camões: Lusa, 89.299 Euros

-Fernando Pinto: TAP, 420.000 Euros

-Henrique Granadeiro: PT, 365.000 Euros



E ainda faltam as Estradas de Portugal, EDP, Brisa, Petrogal, todas as outras Observatórios e reguladoras ... Vilanagem É um fartar enfim! E pedem contenção!!

Imaginem o que é pagar um Subsídio de férias ou de Natal a estes senhores:''Tome lá meu caro amigo 350.000 € para passar férias ou fazer compras de Natal''.

E pagar-lhes esta reforma ... É no mínimo imoral e no máximo corrupção à sombra da lei ... Até porque estes cargos não são para técnicos, Mas são de nomeação política .. É isto que lhes retira toda e qualquer credibilidade junto do povo e dos quadros técnicos.
TUDO NOSSO DINHEIRO QUE ALIMENTA ESTE BANQUETE, ONDE A CRISE NÃO BATE À PORTA E Onde há aumentos PARA SEMPRE Amigos


PODE NÃO PARECER, MAS ESTES SÃO VALORES MENSAIS!!!!....

Reunião PCP com a CGTP Declaração de Jerónimo de Sousa



Realizou-se, hoje, na sede do PCP, um encontro entre delegações do PCP e da CGTP/IN. Esta reunião visou analisar a situação actual dos trabalhadores e do movimento sindical face a grave ofensiva das políticas do Governo PS com apoio do PSD. O PCP valorizou aquilo que constituirá uma resposta dos trabalhadores: a manifestação de dia 29 Maio.

Política - Austeridade acentua mobilização política e sindical - RTP Noticias, Vídeo



MANIFESTAÇÃO NACIONAL - 29 DE MAIO - LISBOA

Estamos em luta porque não podemos aceitar:


congelamento dos salários até 2013;

novos ataques na aposentação;

mais cortes nos apoios sociais;

a repressão do SIADAP;

diminuição de pessoal e aumento da precariedade.

No próximo sábado 29 de Maio vamos demonstrar nas ruas que se o PEC é contra os trabalhadores, os trabalhadores vão lutar contra o PEC e contra todas as medidas de ataque que de forma mais ou menos explícita o Governo e os seus aliados nos querem impor como mais cortes nos salários, no 13º mês e mais sacrifícios para os trabalhadores, tudo para assegurar que a banca e os grandes grupos económicos mantém lucros obscenos, salários e prémios milionários e sempre à custa de quem trabalha.


Juntos, trabalhadores dos sectores público e privado e as suas famílias vão rejeitar o PEC e a política de ataque aos direitos de quem trabalha.

(ver comunicado em pdf)

Aumento dos impostos é novo roubo nos salários!

As medidas agora propostas pelo Governo PS e acordadas com o PSD – baixam salários, aumentam preços -, aprofundam as já gravosas medidas inscritas no PEC 2010/2013, contra os direitos dos trabalhadores e dos mais desfavorecidos.

Temos de protestar, mostrar a nossa indignação, exigir outras políticas.

Participa na Manifestação Nacional do dia 29 de Maio!


Medidas de austeridade lançadas pelo Governo. Declarações de Carvalho da...

Movimento da Contratação Colectiva

As alterações introduzidas com o novo código do trabalho, particularmente as que respeitam ao regime da caducidade, têm sido utilizadas pelo patronato como instrumento de chantagem para alcançar os seus objectivos de aprofundar a política de baixos salários, alargar os horários de trabalho, generalizar o emprego precário, impor a desregulamentação das condições de trabalho contratualmente estabelecidas.

DOCUMENTO

terça-feira, 18 de maio de 2010

AUMENTO DO DESEMPREGO EXIGE MUDANÇA DE POLÍTICAS E MAIOR PROTECÇÃO SOCIAL

Desemprego a subir


Os portugueses estão a ser cada vez mais fustigados pelo desemprego. O desemprego oficial – calculado pelo INE – já vai em 592 mil pessoas, tendo aumentado em mais de 96 mil entre o 1º trimestre de 2009 e o 1º trimestre deste ano. A taxa de desemprego correspondente é de 10,6%.
O desemprego de longa duração cresceu 42% em apenas um ano, tendo um peso de 51,5% no total. A generalidade das regiões tem taxas de desemprego superiores a 10%, destacando-se pela negativa o Algarve (13,6%) e o Norte (12,5%). Os jovens e as mulheres continuam a ser as principais vítimas deste flagelo.
Na verdade o desemprego atinge cerca de 730 mil pessoas, sendo a taxa real de desemprego de 12,9%, se considerarmos os inactivos disponíveis e o subemprego visível.
Os dados do desemprego registado em Abril pelo IEFP confirmam a continuidade do crescimento do desemprego. Em apenas um ano o número de desempregados subiu 16,1%. Por mais manipulações que o Governo faça dos números e da chamada desaceleração nos últimos seis meses, a verdade é que, nesse período, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 47 mil.

Subsídio de desemprego a baixar

Para além dos mais de 200 mil desempregados sem acesso ao subsídio de desemprego, os montantes pagos estão a diminuir. Em Março de 2010 cada beneficiário recebeu, em média, 525 euros, quando em 2009 recebia 532 euros. Esta situação está indissociavelmente ligada à diminuição dos salários e ao aumento da precariedade, que continuam a ser, entre outros, elementos responsáveis pela acentuação das desigualdades e injustiças sociais.
Daqui resulta que as alterações impostas pelo Governo ao subsídio de desemprego e ao emprego conveniente, com a finalidade de reduzir salários, generalizar a precariedade e diminuir a protecção social, são erradas e socialmente injustas, pelo que se justifica a sua revogação imediata.

Emprego a cair

De acordo com os dados do INE, o emprego teve uma quebra de 1,8% face ao trimestre homólogo, correspondendo a menos 96 mil postos de trabalho na sua esmagadora maioria ocupados por trabalhadores com menos de 45 anos.
Numa altura em que se agudizam os problemas do endividamento externo, o que se observa é o acentuar da destruição do aparelho produtivo com graves consequências para o desenvolvimento económico e social e para a soberania do país. O sector industrial perdeu 84 mil postos de trabalho no último ano, 42 mil dos quais nas indústrias transformadoras, o que foi acompanhado pela redução do emprego também nas actividades de serviços.
A precariedade grassa e cresce mais, incentivada pelas políticas atentatórias dos direitos dos trabalhadores. O emprego permanente é destruído (100 mil postos de trabalho face ao período homólogo), ao mesmo tempo que crescem os contratos a prazo, o falso trabalho independente e outras formas da “moderna” exploração (+ 56 mil neste período), o que abrange mais de 23% dos trabalhadores.

É hora de dizer basta!

O pacote acordado recentemente entre o PS e o PSD, ao invés de promover o desenvolvimento, vai provocar maiores constrangimentos à economia e fragilizar ainda mais a vida da generalidade da população.
É preciso uma nova política que tenha como prioridade os trabalhadores e o povo e não os interesses dos grupos económicos e financeiros.
Por isso, exige-se o abandono das medidas anunciadas pelo Governo do PS e apoiadas pelo PSD.
Para a CGTP-IN é necessário e urgente um novo rumo para a política nacional, que favoreça o crescimento económico, aposte na dinamização do sector produtivo, crie mais e melhor emprego, reforce a solidariedade com os desempregados, promova o aumento do poder de compra dos trabalhadores e das suas famílias.
É este o caminho certo e seguro para retirar o país da situação em que se encontra e lançá-lo na senda do progresso e justiça social.

DIF/CGTP
Lisboa, 18.05.2010

domingo, 16 de maio de 2010

NOVO PACOTE DO GOVERNO, COM O APOIO DO PSD, AGRAVA PROGRAMA DE ESTABILIDADE E CRESCIMENTO

Plenário Nacional de Sindicatos - Resolução




Cada vez é mais evidente que não temos uma efectiva governação política do país, mas sim a gestão Sócrates/Passos Coelho subordinada às orientações e decisões dos especuladores financeiros (os primeiros responsáveis da crise) e aos interesses do grande capital, cumprindo as políticas neoliberais dos mandantes da União Europeia.


Existem e exigem-se políticas alternativas

Por isso a CGTP-IN apresentou um conjunto de propostas indispensáveis para a recuperação económica e desenvolvimento do país, para o reequilíbrio das contas públicas pela via do aumento das receitas e da redução das despesas públicas.Exigimos a abolição das medidas fortemente penalizadoras dos desempregados, dos trabalhadores e dos reformados e a adopção de políticas alternativas justas e mobilizadoras da sociedade.

Vamos fazer uma Grande Manifestação Nacional, no próximo dia 29 de Maio, em Lisboa.

Uma grande manifestação de indignação, de confiança no futuro, de exigência de mudança.



Resolução

sábado, 15 de maio de 2010

MANIFESTAÇÃO NACIONAL - 29 DE MAIO - LISBOA

Estamos em luta porque não podemos aceitar:

congelamento dos salários até 2013;


novos ataques na aposentação;


mais cortes nos apoios sociais;


a repressão do SIADAP;


diminuição de pessoal e aumento da precariedade.

No próximo sábado 29 de Maio vamos demonstrar nas ruas que se o PEC é contra os trabalhadores, os trabalhadores vão lutar contra o PEC e contra todas as medidas de ataque que de forma mais ou menos explícita o Governo e os seus aliados nos querem impor como mais cortes nos salários, no 13º mês e mais sacrifícios para os trabalhadores, tudo para assegurar que a banca e os grandes grupos económicos mantém lucros obscenos, salários e prémios milionários e sempre à custa de quem trabalha.


Juntos, trabalhadores dos sectores público e privado e as suas famílias vão rejeitar o PEC e a política de ataque aos direitos de quem trabalha.

(ver comunicado em pdf)

ESTADO DA REGIÃO - 13 DE MAIO 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

REUNIÃO DA CPCS (5 de Maio) SOBRE AS ALTERAÇÕES AO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO E AO EMPREGO CONVENIENTE

Como é do conhecimento geral, o Governo reafirmou a intenção de avançar com a alteração dos critérios de atribuição do subsídio de desemprego e do emprego conveniente. A concretização destas propostas propiciará a redução do subsídio de desemprego, assim como a baixa dos salários dos empregos a criar, o aumento da precariedade e a diminuição da protecção social no futuro.
Estas medidas são erradas no plano económico e injustas no plano social. O combate ao desemprego não se faz atacando os direitos dos desempregados e acentuando a actual matriz de crescimento, responsável pelas injustiças e desigualdades sociais. A aposta tem de passar pelo crescimento económico, a melhoria do poder de compra dos salários e das pensões, a criação de mais e melhor emprego, enquanto elementos determinantes para o desenvolvimento económico e social do país.
A CGTP-IN ao longo deste processo não só denunciou e combateu as propostas do Governo, apoiadas com mais ou menos discrição, pelas confederações patronais e a UGT, como apresentou propostas e soluções.
Independentemente de entrarmos na fase de elaboração da legislação, este não é um processo encerrado.
Por isso, importa prosseguir a denúncia, aumentar a contestação e exigir o abandono destas propostas. Neste contexto e no âmbito da discussão desta problemática, na reunião realizada no dia 5 de Maio, importa referir:
A CGTP-IN denunciou a forma como todo este processo foi desencadeado pelo Governo. Os pressupostos de partida foram subvertidos quando o 1.º Ministro mentiu ao afirmar que havia desempregados com um subsídio de desemprego superior aos salários que auferiam anteriormente. Por outro lado, ao anunciar, com o apoio do Presidente do PSD, que o Governo iria avançar com cortes no subsídio de desemprego e a obrigatoriedade na aceitação de emprego com baixos salários, definiu, desde logo, os desempregados e os trabalhadores como os alvos das suas politicas. Na prática, o Governo tentou, mais uma vez, utilizar a CPCS para encenar um processo negocial que, há partida, já estava destinado a atacar os que menos põem e têm e a corresponder aos objectivos do patronato, no que respeita à redução dos salários.
Num quadro em que o desemprego atingiu os 10,5% em Março (Eurostat) e o valor médio do subsídio de desemprego baixou para 525€, em Fevereiro (a média foi de 532€ em 2009), tais factos justificavam, só por si, o abandono das propostas apresentadas pelo Governo. Mais do que legislar contra os desempregados, o que se justificava e exige, é reforçar a protecção social.
Os exemplos que se seguem são elucidativos dos cortes que o Governo pretende fazer no subsídio de desemprego. Um rendimento líquido, embora varie conforme o agregado familiar do trabalhador, dá para fazer, entre outras, as seguintes simulações:
Um trabalhador com rendimento de referência bruto de 700 euros, em que haja dois titulares, o trabalhador teria uma diminuição no subsídio cerca de 9 euros por mês.
No caso de ter 850 euros de rendimento de referência bruto, se for só um titular tem uma quebra de 10.63 euros, se for dois titulares 23,38 euros mensais.
E um trabalhador com o rendimento de 1.050 euros brutos tem uma quebra de 28.88 euros no subsídio de desemprego; se for dois titulares 52.88 euros.
Um trabalhador com 1.300 euros de rendimento de referência bruto que representa 1.053 líquido, veria o subsídio de desemprego diminuir em 55 euros mensalmente se fosse o único titular; e se fosse dois titulares 94,25 euros.
Estes valores foram calculados na base das taxas aplicadas em 2009, porque se forem aplicadas as taxas de 2010 serão certamente maiores as diferenças.
Apesar da Ministra, quando confrontada pela CGTP-IN numa reunião anterior, ter assumido que não haveria qualquer redução da protecção social, os dados disponíveis demonstram que faltou à verdade, razão pela qual não pode deixar de assumir as suas responsabilidades, aliás como ontem lhe transmitimos frontalmente.
Como se pode verificar, estamos perante uma flexigurança à portuguesa. Depois da flexibilização das relações de trabalho, através da revisão da legislação laboral e do ataque à contratação colectiva, da reforma da segurança social com a introdução do factor de sustentabilidade, do aumento da precariedade, a prometida segurança traduz-se na redução do subsidio de desemprego, na diminuição dos salários e na aproximação, de um número cada vez maior de trabalhadores, do limiar da pobreza.
Para além da posição da CGTP-IN, já expressa e fundamentada publicamente, a generalidade das confederações patronais apoiou a proposta do Governo. Aqui a excepção foi a CIP, não por não estar sintonizada com as propostas governamentais, mas por questões tácticas, dado que não tem interesse em ficar amarrada a compromissos com este Governo, num momento em que vislumbra uma eventual alternância do PSD, no futuro.
Quanto à UGT, continuou igual a si mesma e àquilo a que nos habituou desde a sua criação.
Tendo presente a contestação que as medidas do Governo estão a gerar junto da opinião pública, é indispensável que façamos um esforço para intensificar a sensibilização dos trabalhadores e da população para este problema, articulando a sua discussão com as nossas reivindicações e o apelo à sua participação na Manifestação Nacional que vamos realizar no dia 29 de Maio.

Registos multimédia das comemorações do 1º de Maio de 2010



Alguns registos multimédia das comemorações do 1º de Maio de 2010:

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