quinta-feira, 30 de abril de 2009

DESEMPREGO EM 2009 PODERÁ ATINGIR 688 MIL (12,3%)


O 25 de Abril fez-se não para que houvesse tanto desemprego e a miséria, as privações e o medo que ele naturalmente gera.

Uma forma de comemorar este dia é alertar para as perspectivas futuras, para os prejuízos que o desemprego acarreta, às famílias, ao País, ao Estado e à segurança.

Assim, neste estudo, utilizando dados oficiais, procuro não só prever o que poderá acontecer este ano a nível de crescimento do desemprego se não forem tomadas medidas imediatas diferentes das que têm sido tomadas, nomeadamente no campo do investimento público que crie empregos que compensem a elevada destruição de postos de trabalho que se está a verificar no sector privado, o que não está a suceder. Mas também procuro avaliar quanto custa o desemprego ao País de riqueza não criada, aos trabalhadores de remunerações não recebidas, à Segurança Social de subsídios de desemprego pagos e contribuições não recebidas, e ao Estado de receitas fiscais não cobradas.

São estimativas feitas partindo de dados oficiam que dão, a meu ver, uma ideia das consequências múltiplas do desemprego e que tem a vantagem, penso eu, de dar uma dimensão mais global ao problema do desemprego. E isto sem falar das consequências sociais, que são as mais graves, que se traduzem em privações e miséria que atinge um numero crescente de famílias Portuguesas

É uma forma de comemorar o 25 de Abril esperando que possa ser mais um alerta para a necessidade de combater este flagelo social de uma forma mais eficaz.
ESTUDO

Eugénio Rosa
Economista

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